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Mostrando postagens de 2014

Comida de acampamento - parte 1: frango

Já acampou? Barraca, fogareiro, mosquito, inverno ou verão, praia e montanha?!... É bom, né?! Já acampei um bocado, de todo jeito, até no quintal dos amigos. Mas, depois que as meninas nasceram, só em campings com uma infra estrutura bacana, banheiros limpos, água quente e pelo menos uma lanchonete pra um quebrar galho nos dias de chuva. Comida de acampamento é osso! E quando a gente pensa no cardápio, lembra logo de miojo e todos os enlatados que encontramos no caminho. Vale salsicha, almôndega, apresuntado, sardinha e por aí vai... pude até sentir o sabor de cada um deles enquanto escrevia... eu comia isso e gostava... Mas, quando a gente está na farra com os amigos, a gente nem liga muito para o que vai comer. O que vale é a diversão! Mas em casa, pilotando um quatro bocas sem risco de virar a panela na areia, dá pra deixar o rango menos trash. E como mais da metade da minha cozinha está encaixotada e a geladeira ficou na casa que está em obras, tentei trazer o espírito do

O cafofo do meu pardieiro.

Ainda bem que o tempo voa! E semana que vem já estaremos completando um mês de moradia no cafofo! Sabe, até que não está ruim... tirando o sobe e desce das escadas, a falta de espaço, a poeira do cimento, o calor das noites abafadas, a caldeira das tardes ensolaradas, a barulheira chata das máquinas pesadas e todo inferno que envolve as obras e reformas... até que tá maneiro! Quer dizer, maneiro, maneirão assim, claro que não! Mas, muito melhor do que imaginei que fosse. Entramos nos eixos e nos encaixamos à nova rotina. Oito passos e quinze degraus nos separam da casa em obra e parece que vivemos num quitinete de veraneio, super lotado, sempre sujo de areia, só que aqui não é de praia. Nós quatro e uma gata, que às vezes pensa que é cachorro ou a caçula da casa. Nunca imaginei uma gata tão interativa quanto a nossa. Sempre buscando companhia, fazendo charme e chamego, implicando com as meninas, fazendo queixa, puxando conversa, carinho e brincadeira. Gostei dessa gata! Gostei

O polvo da sorte.

Ele decidiu que o polvo seria preparado naquele domingo. Não era dia especial e o polvo já estava ali, congelado há meses esperando a nossa mudança para meia-água. Seria nosso almoço de comemoração pelo início da grande e demorada reforma da nossa casa. Seria o pé direito num cafofo de quarto, cozinha e banheiro. Nós quatro, o gato e dois cachorros no quintal doidos pra fazer parte da trupe. Mas o meses correram e nossa reforma não começou quando planejamos.  O atraso se deu por trabalhos extras, doenças, desânimos e consequentemente, crise. Aquele momento em que, se um não quer dois não brigam ou brigam-se os dois porque um não quis... Às vezes a vida fica confusa e nessas horas seria bom que o tempo parasse pra gente se rearrumar. Mas o tempo, esse apressado, corre sem dó nem piedade e antes que o polvo perdesse a validade, era melhor prepará-lo. Fiquei de assistente e ele abriu um vinho antes de iniciar os trabalhos. Lembrei de uma mistura para petit gateau esquecida há mes

Eggs again!

Olha eu aqui falando do ovo de novo! Não era minha intenção, mas as palavras cozinham o pensamento e preciso serví-las antes que a falta de apetite me ataque outra vez. Andei sem vontade de escrever e se isso bastasse para emagrecer eu ficaria bem contente. Fato é que esses dias pré e pós eleições cegaram e ensurdeceram todos. Só não emudeceram, o que particularmente achei uma pena, porque parecia que eu lia gritos de tudo quanto é lado. Tomei tanto dedo no olho que achei melhor silenciar e sumir. Até que me vi diante do ovo poche que fiz pro almoço de sexta, uma receitinha supimpa com cara de "comidinha da mamãe" fácil, fácil e que vai fazer você esquecer aquele nugget congelado para sempre no fundo do freezer. Quando provei ovo poche pela primeira vez, detestei! Minha madrasta, cozinheira de meia tigela, preparou os ovos com bertalha. Ui, senti até um arrepio!... Tem combinações que não são boas e essa eu não curti. Passei anos detestando ovo poche e para sempr

Entre abobrinhas, bananas, cebolas e batatas... o polêmico ovo!

Quando a gente pensa que todo tipo de provocação já foi feita com o ovo, aparece mais uma! Caramba, como pode um alimento tão completo despertar tanto amor e ódio?! Eu sou da turma que ama e jamais dei ouvidos às maledicências que fizeram com o pobre alimento. Pobre nada! Poderoso! Por isso mesmo, precisa de muita moderação na apreciação. Mas conheço gente que torce a cara e só de imaginar o cheiro já sente nojo. Tudo bem, cheiro de ovo não é legal. E quem já cometeu a insanidade de passar no cabelo pra fazer uma hidratação caseira ou por descuido, deixou que algum se espatifasse no chão da cozinha, sabe bem do que estou falando... Também não é legal comer um doce com cheiro de ovo. Queima o filme de quem fez o prato! Conheço uma moça que gostava tanto de ovo quando era criança que um dia, enjoou! Dessas que faz cara feia e recusa o prato... A chata em questão é minha irmã, então, está perdoada! Também conheci uma menina que só comia ovo frito, arroz, batata palha e az

Aquele dia que você abre a geladeira e...

Tomei um susto quando abri a geladeira e me dei conta de que havia uma natureza pra lá de morta ocupando espaço lá dentro. É, andei bem ausente... mesmo estando por aqui... E se tem uma coisa que me irrita, é deixar a comida estragar. Ah, me deu uma pena ter que jogar fora a expectativa de criar pratos supimpas com aquelas verduras...  Diante dos fatos, achei melhor dar uma geral em outros setores da cozinha e para minha alegria, pude constatar que a soja bichou!!! Ufa, que alívio! Não vou ter que fazer nada com esse treco que ninguém gosta, mas sei lá porquê, de vez em quando insisto em comprar. Joguei fora sem dó nem piedade! E pela primeira vez, agradeci as formigas e os besourinhos que faziam a festa naquele pote. Não compro soja nunca mais! E já disse isso outras vezes. Mas, agora é pra valer! Soja é muito ruim, não há receita que ajude e duvido que faça bem à saúde. Quase não aproveitei meu alho poró e ele estava tão bonito quando comprei... A salsinha e o salsão também fo

Aquele macarrãozinho de quinta

O dia da semana que eu mais gosto é a quinta-feira! Mas nessa semana eu achei que nem fosse chegar até lá... É que na terça eu tinha certeza que iria morrer de tanto tossir. Morrer mesmo, literalmente... bater as botas, empacotar... Esse ano, meu inferno astral durou mais do que de costume, varou meu aniversário e eu fiquei bem ruim. Na quarta-feira comecei a me sentir melhor e na quinta, finalmente me senti pronta pra recomeçar. Sabe, não há nada que um céu de primavera não cure. Como resistir àquele azul?! Eu não resisti! Também, né... aquele monte de remédio que tomei, tinha que fazer efeito em algum momento. E senti vontade de encarar o dia como há muito tempo não fazia! Nossa, tanta coisa pra fazer! Quando o dia acabou, me dei conta de que não havia nada pronto pro jantar. Deu vontade de fazer um sinal de fumaça pro marido dizendo "traz pão"! Mas, resisti! Decidi comemorar a primavera, minha saúde e a quinta-feira  pilotando meu fogão! Sim, cozinhar com vontade

O angu daqui de casa não é do Gomes, mas tenta!

Já é noite de sábado e eu juro que estou tentando me concentrar... lendo textos que possam me servir de inspiração para dar início a algum projeto que nem sei o que pode ser. A cabeça fervilha e é assustador querer captar aqueles flashes que brilham como possibilidades.Visito sites, leio dissertações, procuro links e... procrastino! Tento rabiscar algo e em muitos dias já rabisquei dezenas de páginas... todas inúteis, quando precisam encorpar a forma. É chato se sentir perdido. Flanando, pesquisando e me divertindo com as buscas, achei um e-book do Angu do Gomes: um breve relato sobre o prato oficial da noite carioca , que não li, mas fiquei muito a fim, porque eu adoro angu! Melhor ainda, achei o site do restaurante Angu do Gomes, que conta um pouquinho da história do prato e tem uma fotos, que me deixaram com muita vontade de dar um pulo até lá para apreciar pessoalmente cada uma das iguarias. Espia só:  http://www.angudogomes.com.br/ Me deu vontade de comer angu! Ainda mais

Em dias de guerra, em dias de paz: hambúrguer!

Tem dias que o tempo fecha e aí a casa cai. A gente amarra uns bodes e se deixa tomar pela raiva e  pela tristeza. A gente se apaga e se deixa levar pela dor. Em dias assim, me descabelo, me descompenso, me perco de mim, enlouqueço e choro. E como choro! Em dias assim, cumprir qualquer tarefa ou compromisso é um pesadelo, porque tudo que a gente deseja é sumir, mesmo que esse sumiço se dê bem ali na nossa cama. Por outro lado, ter que cumprir essas obrigações pode ser uma maneira de se manter dentro da realidade e não se deixar naufragar de vez. Enquanto você cumpre todas aquelas chatices vai processando os acontecimentos e dando o peso real que os seus problemas têm. Conhece aquela brincadeira da "terapia cheia de louça pra lavar"?! Então, funciona! E vale muito mais que ficar horas procrastinando nas redes sociais, compartilhando tolices, as mesmas selfies de sempre, quando nenhum de seus amigos aguentam mais olhar o seu rostinho mais do mesmo... Não! Não fanta

A longa distância entre a expectativa e a realidade

Naquele dia eu estava com vontade de comer brevidade. Mas, brevidade não é bolinho fácil, que se acha por aí deslumbrando qualquer vitrine. A vontade era grande, dessas que nem tive quando estava grávida. O jeito era catar uma receita e fazer.  E isso foi fácil! Só nos meus livros, achei quatro! Melhor ainda, as receitas também são fáceis!  Escolhi uma de maisena, me distraí num papo furado com o marido e pronto, errei a receita!  O meu desejo explodiu no forno, sem dó nem piedade. Destruiu minha expectativa de degustar um bolinho seco, macio e de aparência tão singela. Ficou a lambança das brevidades explodidas em forminhas coloridas de silicone e a triste realidade que eu teria que encarar pra limpar aquilo tudo! Deixei o tempo passar e me refazer do trauma, porque a vontade de assar aquele bolinho se sobrepôs ao desejo de comê-lo! Era uma questão de honra.  Dessa vez, me precavi e comprei forminhas de papel para não sofrer tanto na hora de limpar as formas. Usei min

Tem no meu quintal...

No meu quintal tem cachorro latindo, criança brincando, pé de caqui, pé de pimenta, flores de tantas cores, pardal, caga sebo, beija-flor, sanhaço, pombo (ui!), rolinha, garça, lagarta, lagartixa, aranha, abelha, marimbondo e mosquito! Vixe, como tem mosquito!!! Mas também tem um cantinho pra por a churrasqueira e fazer fumaça em dias sem pressa. Isso espanta a mosquitada, veja só que maravilha, e deixa a galera de casa bem contente, porque ainda não conheci carioca que não goste de churrasco. Até os cachorros se animam com a expectativa de poder ficar pertinho da gente... Que nada! Eles querem mesmo é ganhar uns ossinhos e quem sabe, com sorte, até uns pedacinhos de carne. Olha, eu nunca cogitei a ideia de deixar de comer carne. Eu gosto. Gosto um bocado! Mas, eu não consigo pensar somente na carne, detesto terminar um churrasco com a sensação de que vou levar muitos dias pra digerir tudo aquilo. Detesto passar mal porque comi e bebi demais... Então, quando a gente decide que vai

Sim, sou dessas.

Sabe aquelas receitas que vem na maioria das embalagens dos alimentos? Eu testo! E já descolei cada receita delícia que passou a fazer parte do cardápio daqui de casa. Graças a essas receitinhas, que às vezes nem tem foto, eu descobri a gostosura do bolo de banana com farinha de rosca, o bolinho de carne moída assado, a torta de aveia com frango, o omelete de forno e o meu bolo de chocolate favorito! Foi assim que encontrei a torta de cuscuz. Eu não, o marido, escolhedor oficial da farinha de milho daqui de casa. Justo, já que é ele quem prepara o nosso cuscuz. A receita estava ali largadinha, sem nenhum atrativo que pudesse nos apetecer. Mas, aqui em casa a gente gosta de novidade. E ainda mais quando inclui um ingrediente que a gente adora! Coisa boa a gente compartilha. E essa, não tem mistério e nem vai sujar muita coisa. Basta usar a lata de milho da receita para medir os outros ingredientes.  Você vai precisar de: 3 ovos 1 lata de milho 1 medida (a lata!) de

O segredo da pipoca doce...

Eu não sei se ninguém contou porque não sabia ou porque não quis... mas, pra fazer pipoca doce igualzinho a do pipoqueiro, você precisa ter uma panela de alumínio grossa e vinagre. Pronto falei! Adoro pipoca! Tanto, que até ganhei do meu pai uma pipoqueira profissional, dessas da carrocinha de rua! E  fico me perguntando muitas vezes, porque ainda não tenho a minha própria carrocinha. Andando pela cidade, identifico rapidamente pontos promissores para a venda de uma pipoca quentinha e crocante! Quando era pequena pedia sempre pipoca doce e salgada pro pipoqueiro. E nos tempos de faculdade me encantei pelas as pipocas gordas de bacon e provolone. Era o meu passatempo preferido na longa viagem de volta pra casa. Há alguns anos atrás, virei fã da mistura maluquete do meu querido João, que bem podia ser meu filho, de tanto que eu gosto dele. A mãe dele, minha amiga Dalessandra, também sente o mesmo pela Isis, minha caçula... e às vezes, desconfio, que essas crianças troc

Eu amo jiló!

Baixinho e rechonchudo, verde brilhante, pele fina e rija, polpa densa recheada de sementinhas. Rico em cálcio, ferro e magnésio, vitaminas A, B e C. Combate o colesterol, o mal hálito, emagrece, protege o coração e é amargo, muito amargo. Não, eu não nasci gostando de jiló. E nem sabia de tudo isso até dar um google. Me encantei mais tarde, já na vida adulta, quando meu sogro serviu um feijão com jiló dentro. E eu, que já era fã de feijão com pedaços de abóbora, fiquei curiosa com aquela novidade! Uau, que delícia! A partir daí, sempre que pintava uma oportunidade, eu me esbaldava! Virei freguesa do jiló empanado servido no Burguesão, no campus da UFRJ, onde estagiava. E depois, quando passei a cozinhar todo dia, repetia e repito o jilozinho no feijão de vez em quando. Também já fiz empanado, mas é sempre  bom evitar a fritura. Até porque, o jiló que eu mais gosto é muito simples. Corto em rodelas grossas e refogo com azeite ou óleo, alho, cebola e sal. Vai bem com quase

Doce, doce, doce... totalmente agridoce!

Foi sábado passado que decidi descongelar o tender bolinha que eu comprei a mais no Natal. Sim, sou dessas! Compro coisas fora da estação ou dentro da época pra usufruir mais tarde. Casaco no verão, biquíni no inverno e comida "temática". E aí, depois de alguns meses bateu uma vontade grande de comer um tempero agridoce, sendo assim, o tender seria perfeito! Muita gente deve estar torcendo a cara agora, mas aqui em casa, para minha sorte, todo mundo gosta. E olha, eu caprichei no açúcar! A exceção do arroz, tudo mais era adocicado.  Fiz uma salada de batata com maçã e maionese. Uma salsinha cairia perfeitamente, mas eu não tinha. A farofa foi com bacon, banana e ameixa. Temperei com cebola e alho e ficou bacana! O tender foi glaçado numa mistura pra lá de especial. Ganhei a receita há muitos anos, numa dessas promoções de supermercado e compartilho aqui, pra quem quiser arriscar: 1 tender bolinha, 1/2 xícara de açúcar mascavo, 1 colher de sopa de mostarda, 1 colher de chá

Assim assado ou quase sempre igual

Preparados para trinta dias de trabalho ininterruptos? Sem feriados, folgas, facultativos, emendas, enforcas e toda sorte de pausas que nos faz perder o foco, distrair, capitular, procrastinar, jiboiar e moscar... Tem gente que não aguenta e no meio do caminho, certamente vai se valer de um mal pressentimento e arrumar uma excelente desculpa pra fugir da labuta. Particularmente, cansei das pausas. Deve ser pela falta de grana, né?! Porque seu pudesse, viajaria em todos esses longos carnavais que pintaram por aí. Mas, estou na fase de catar caraminguás, juntar cascalho e guardar pratinhas, tudo pra deixar o pardieiro bem bonitinho! Mas, amanhã começaremos tudo de novo e nesses dias de rotina é bom pensar no cardápio. Vamos voltar ao tatibitate porque na hora da correria não dá tempo de inventar nada. Aqui em casa comemos muito frango. Basicamente, é nossa comida no dia dia. Vou revezando com outras carnes, mas acho que o frango é o campeão. Se tem hormônio, antibiótico ou sei l

O vírus do amor.

E pra fechar o segundo bimestre do ano na mesma sintonia que vibrou desde seu início, só faltava eu ficar doente. Fiquei! Uma febre chata, insistente, que me moeu os ossos, doeu a cabeça e me derrubou por cinco longos dias. Fazia tempo que não ficava assim. E assim como chegou, sem nenhum aviso prévio, a tal febre diagnosticada obviamente como uma virose, foi embora sem deixar rastro. Nesses dias em que me levantei para fazer o supra necessário, e isso era quase nada, pude observar  com mais atenção a movimentação do meu marido pela casa. Constatei o porquê de um casamento longevo e me peguei apaixonada. Eu não vou encher vocês com todas as razões e sentimentos que me fazem estar com ele. Dividimos a responsabilidade de criar nossas filhas, nossa casa, cuidar do afeto, do amor e da amizade. E nem pense que é perfeito como pode parecer. Dá muito trabalho para ambos, exige muito desapego! O que me encanta nesse cara é saber o quanto estamos sintonizados com a nossa família. Diss

Foi por um triz.

Em breve, o pardieiro estará fechado para reformas. Ou melhor, escancarado para todo tipo de vai e vem, entra e saí, entulho, poeira, sujeira e barulho. Confesso que já estou trincando os dentes e perdendo o sono. O planejamento já começou e todo tempo livre é pra pensar nas muitas possibilidades de transformação da casa. Orçamentos, projetos e pés no chão pra uma reforma que começa no telhado e termina na calçada da rua. Haja planejamento! Se pudesse, entregava a chave para o pedreiro, fugia e voltava daqui sete meses, quando tudo estivesse pronto. Não vai dar. Então, preciso planejar a realidade e dividir "numa boa" meu quarto com uns sacos de cimento. Ficar sem banheiro uns dias, sem cozinha por algumas semanas, vestir a Poliana que nunca li para acreditar piamente que tudo vai dar certo e vou ficar bem contente. Haja paciência! Pra completar, minha casa entrou naquele modo de "vamos quebrar tudo!" E entre março e abril teve um monte de coisas que me dei