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Mostrando postagens de março, 2014

Duas bananas

Tenho falado tanto, me embrulhado tanto em pensamentos que o verbo secou. E nesses dias não houve comida capaz de ser escrita, nem descrita... Fiz até umas coisinhas gostosas, mas a palavra ficou presa no pensamento e outras tantas se perderam no vento de tanto que eu matraquei. Mas, apesar da exaustão, tinha duas bananas aqui em casa que mereciam atenção. Elas estavam à beira da morte, faltando pouco pra parar no lixo. Era caso de urgência, precisava transformá-las, até porque banana deixou de ser sinônimo de preço barato há muito tempo! Tenho receitas deliciosas de bolo de banana, mas com duas bananas não dá pra fazer um bolo pra família e a minha sorte era ter na geladeira uma maçã pra formar o trio. Catei na minha dezena de livros e não encontrei nada que pudesse ajudar. Também não estava com paciência pra inventar. Mas, hoje não há nada que nos escape de uma busca instantânea e em menos de um minuto eu achei o que queria! Panelaterapia , salvou duas bananas de um tris

Pra ficar bem na fita...

Há muitas maneiras de queimar o próprio filme e eu abusei esta semana... Parece até que foi de propósito, mas foi sem querer que o povo daqui de casa sofreu... Depois de dias e dias de folga, voltar à rotina é sempre caótico, ainda mais quando se somam consultas, reuniões, orçamentos, agendamentos e todo tipo de chatice que parece que só acontece depois que o Carnaval vai embora. E depois de tanto esperar, dá uma urgência, uma aflição mesmo de querer resolver tudo nesta primeira semana... Aí, dá no que dá... Estou tentando me desculpar, mas a real mesmo é que mandei muito mal esta semana na cozinha. Só rolou gogoroba! Na segunda-feira foi o dia do "restô d'ontê", um clássico da culinária que consiste simplesmente em comer as sobrinhas que estão na geladeira. E eu tinha que me desfazer daquele monte de potinhos, ocupando um espaço que estava precisando. Além do mais, jogar comida fora, jamais! Só se estiver estragada, né! Na terça-feira eu me inspirei e prep

Quibe de quê?!

A primeira vez que ouvi falar no quibe de peixe foi quando estava na faculdade... Aliás, a primeira e única vez! Me espantei quando o Leo, que narrava as iguarias do festival de peixes e frutos do mar da sua terra natal Cabo Frio, falou do prato. Quibe de quê?!... Fiquei curiosa e o assunto morreu... Nas minhas idas à Cabo Frio não encontrei o tal quitute, também não procurei. Esses dias, senti vontade de provar. Mas viajar não está nos meus planos neste momento, ainda mais pra procurar um quibe! Solução número um: dar um google! Achei uma receita maravilhosa da sempre  Rita Lobo , mas eu não tinha as nozes, nem a pimenta síria, nem o coentro e tampouco a sofisticação da moça, que eu adoro. E devo confessar que quando fiz minha busca eu já tinha comprado um belo maço de hortelã e tinha planos de fazer o tal quibe igualzinho faço o de carne. E foi assim: usei um quilo de filé de polaca e duas xícaras de trigo para quibe. Muita hortelã, alho, cebola, sal e pimenta mista