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Mostrando postagens de setembro, 2016

Mudança de hábito

Eu não quero comer pelo de rato. Eu não quero mais acidulante, corante, flavorizante e todo e qualquer avanço químico que me deixe cada vez mais distante do sabor real dos alimentos, que me deixe doente. É difícil. Mais difícil ainda quando não se pretende, nem se pode mudar assim de solavanco, tão depressa. Eu não sou orgânica, integral nem glúten free. Deixa eu continuar encantada com o papel laminado e colorido dos cubos mágicos, deixa eu acreditar que existe mesmo muito amor dentro daqueles sachezinhos... me deixa comer um cachorro quente numa sexta à noite sem ficar matutando o que tem naquela salsicha. Deixa eu ceder aos apelos das meninas e comprar cupnuddles, aquele miojo que vem dentro de um copo e tem gosto de ração. Deixa eu tomar uma coca-cola gelada ou tomar uma cerveja bem vagabunda feita de milho. Deixa eu me envenenar quando quiser, que eu tenho feito cada vez menos tudo isso e não vou olhar de soslaio quem virou a chave de vez ou quem ainda nem se deu conta que àque

O segredo do tempero da Dona do Pardieiro

O que diria o chef Claude se soubesse que eu bato a cebola no mixer e transformo em pasta? Será que tá errado? Desconfio que sim. Especialmente depois que descobri que a cebola deve ser fatiada delicadamente e não picotada freneticamente como eu fazia. Achava que estava dominando com destreza as ferramentas da cozinha. Sei de nada... Mas, voltando às cebolas, elas assim, em pasta batida com alhos e outros temperos fica tão bom e melhor ainda... tão prático! Há muitos anos faço essa pasta de alho, cebola e óleo que uso para temperar toda a comida. Normalmente uso 4 cabeças de alho, 2 cebolas médias e óleo de soja. Essa medida rende um pote grande, desses de palmito, que dura mais de um mês na geladeira, nunca estragou e é a base da maioria dos meus pratos. Quando tenho salsinha, divido as porções e numa delas misturo o tempero. Mas, dia desses me deixei dominar por uma promoção relâmpago e voltei do mercado com mais de dez cabeças de alho. Quando cheguei em casa me dei conta de que