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Mostrando postagens de agosto, 2014

Em dias de guerra, em dias de paz: hambúrguer!

Tem dias que o tempo fecha e aí a casa cai. A gente amarra uns bodes e se deixa tomar pela raiva e  pela tristeza. A gente se apaga e se deixa levar pela dor. Em dias assim, me descabelo, me descompenso, me perco de mim, enlouqueço e choro. E como choro! Em dias assim, cumprir qualquer tarefa ou compromisso é um pesadelo, porque tudo que a gente deseja é sumir, mesmo que esse sumiço se dê bem ali na nossa cama. Por outro lado, ter que cumprir essas obrigações pode ser uma maneira de se manter dentro da realidade e não se deixar naufragar de vez. Enquanto você cumpre todas aquelas chatices vai processando os acontecimentos e dando o peso real que os seus problemas têm. Conhece aquela brincadeira da "terapia cheia de louça pra lavar"?! Então, funciona! E vale muito mais que ficar horas procrastinando nas redes sociais, compartilhando tolices, as mesmas selfies de sempre, quando nenhum de seus amigos aguentam mais olhar o seu rostinho mais do mesmo... Não! Não fanta

A longa distância entre a expectativa e a realidade

Naquele dia eu estava com vontade de comer brevidade. Mas, brevidade não é bolinho fácil, que se acha por aí deslumbrando qualquer vitrine. A vontade era grande, dessas que nem tive quando estava grávida. O jeito era catar uma receita e fazer.  E isso foi fácil! Só nos meus livros, achei quatro! Melhor ainda, as receitas também são fáceis!  Escolhi uma de maisena, me distraí num papo furado com o marido e pronto, errei a receita!  O meu desejo explodiu no forno, sem dó nem piedade. Destruiu minha expectativa de degustar um bolinho seco, macio e de aparência tão singela. Ficou a lambança das brevidades explodidas em forminhas coloridas de silicone e a triste realidade que eu teria que encarar pra limpar aquilo tudo! Deixei o tempo passar e me refazer do trauma, porque a vontade de assar aquele bolinho se sobrepôs ao desejo de comê-lo! Era uma questão de honra.  Dessa vez, me precavi e comprei forminhas de papel para não sofrer tanto na hora de limpar as formas. Usei min

Tem no meu quintal...

No meu quintal tem cachorro latindo, criança brincando, pé de caqui, pé de pimenta, flores de tantas cores, pardal, caga sebo, beija-flor, sanhaço, pombo (ui!), rolinha, garça, lagarta, lagartixa, aranha, abelha, marimbondo e mosquito! Vixe, como tem mosquito!!! Mas também tem um cantinho pra por a churrasqueira e fazer fumaça em dias sem pressa. Isso espanta a mosquitada, veja só que maravilha, e deixa a galera de casa bem contente, porque ainda não conheci carioca que não goste de churrasco. Até os cachorros se animam com a expectativa de poder ficar pertinho da gente... Que nada! Eles querem mesmo é ganhar uns ossinhos e quem sabe, com sorte, até uns pedacinhos de carne. Olha, eu nunca cogitei a ideia de deixar de comer carne. Eu gosto. Gosto um bocado! Mas, eu não consigo pensar somente na carne, detesto terminar um churrasco com a sensação de que vou levar muitos dias pra digerir tudo aquilo. Detesto passar mal porque comi e bebi demais... Então, quando a gente decide que vai