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Mostrando postagens de fevereiro, 2014

O boteco do meu pardieiro.

Não sou vegetariana, não compro comida diet nem light, não faço dieta. Mas gosto de andar na linha e apreciar de tudo um pouco com muita moderação. Quase não faço fritura, assado é mais prático e mais saudável. Só que, quando a sexta-feira chega, não sei o que acontece, me dá um siricutico e eu quero botar meu bloco na rua! Esquecer os bons modos, tomar uma cerveja gelada, duas, três e comer junto e misturado, todo tipo de fritura, coisas com gordura, me render a gula de qualquer pé sujo ou de um lugar com mais luxo que me sirva uma bela porção. Mas, quando o sábado é de acordar cedo, sem ressaca, o melhor é ficar em casa e segurar a tentação. Ou não! Trazer o boteco pra casa é algo que pode dar certo! Se chamar alguns amigos, melhor então! Pra fazer comida de boteco o principal ingrediente é o alho. É presença marcante dos caldos às carnes. Vai ver que é de propósito, porque quanto mais tempero na comida, mais vontade de beber. Tem gente que não gosta, que o diga um vizinho q

Moendo e remoendo

Ontem  saí decidida atrás de um moedor de carne. Tal necessidade se deu urgente, como nenhuma outra até então. Não faço nada de solapada, de supetão, de surpresa. Sou, definitivamente, uma pessoa slow. Mas essa semana foi difícil, tanto pelo calor, como pelos acontecimentos. E tenho lido tanta coisa chata... Cada um vociferando suas verdades, apontando seus dedos em riste. Tiro pra todo lado, intolerâncias, leviandades... e eu tenho tanta preguiça de argumentar por aqui. Prefiro mil vezes um bate papo real. De que adianta a réplica se depois terei que ler a tréplica e aí... não tenho paciência... nem tempo. Fui ficando angustiada, meio entalada, somando a isso meus problemas reais, minha incapacidade de poder ajudar e resolver  a vida de quem realmente me importa. Às vezes a gente se ressente de não poder fazer tudo. Por isso, eu precisava com tanta urgência de  um moedor. Pra parar de remoer  ressentimentos fúteis, tal qual Vanusa, naquela canção.  E nesse momento me de

Domingo é um dia lindo!

Faça chuva ou sol, amo meu domingo!   É assim que diz a canção e é assim que sinto também. Porque domingo é dia de fazer nada pra poder fazer o que quiser. E posso tomar café da manhã demorado, jogar conversa fora, ler o jornal sem pressa, navegar de-mo-ra-da-men-te, experimentar uma nova receita, almoçar lá pelas tantas ou nem almoçar. Posso até sair sem hora pra voltar, sem ter o que fazer... ah, domingo é bom demais! Esse vai ser especial. Porque será a fase que mais gosto do horário de verão, o dia que ele acaba! Uma hora a mais pra domingar!!! Eu ainda não sei o que vou fazer, mas pelo frenesi que tomou conta da sexta e que já desenha o sábado, acho que neste domingo vou ficar em casa. E se chover, como está prometendo... ah, será perfeito! Domingo passado também fiquei em casa. Foi uma semana de volta às aulas, aniversários, passeios... leva uma filha pra cá, leva a outra pra lá... isso cansa, gente... aí, chega o domingo e eu quero sossego! E preparar o almoço vira o

Quase sem palavras.

Semana pesada no Rio de Janeiro dos infernos... Mas, a gente vai se equilibrando e tentando seguir em frente. Pra refrescar e distrair fiz um monte de sacolés! O sacolé de ameixa só agradou aos adultos, minha filha mais nova sugeriu que eu acrescentasse leite condensado, mas achei uma receita por aqui , que leva doce de leite. Achei exagerado, mas... Sacolé de ameixa: leite batido com ameixa cozida em calda de açúcar.  Esse de manga é fácil de fazer e bom pra caramba! Sacolé de manga: manga tommy, água e açúcar (pouco açúcar!) Não sei qual é meu predileto, mas esse de morango ficou bom demais! Sem dó, nem piedade usei uma caixa de morango, o suco de uma laranja, uma colher de sopa de mel e um pouco d'água. Se quiser, pode acrescentar um pouquinho de açúcar, porque o mel dá sabor, mas não adoça muito. Sacolé de morango: suco de laranja, morango e  mel. Estou em dúvida... porque esse de maracujá com manga é tão suave, perfumado, cremoso, que... Ai, q

Antes que eu derreta...

Já faz um tempo que deixei de reclamar do calor. Concluí que reclamar não vai diminuir a sensação de quase sessenta graus que estamos sentindo. Mas ontem eu me senti mau. Respirar estava difícil... tontura, fraqueza... o jeito foi partir pra agressão e gelar uma cerveja, cujo nome dedurava meu estado! Precisava me refazer pra poder encarar o fogão e preparar o jantar. E o que fazer pra encarar o calorão?! Nesses dias mais quentes eu sinto fome, mas não tenho vontade de comer. E tenho menos vontade ainda de preparar a comida... Arroz e feijão eu tinha prontos na geladeira, mas não tinha nem um mísero nugget pra acompanhar. Daí, me veio uma ideia mais legal! Nunca tinha feito, mas decidi testar! Refoguei no azeite um dente de alho pequeno e misturei ricota, atum, azeitonas preta e verde, tomate cereja e molho chimichurri. Cozinhei a outra metade do rigatoni que eu ainda tinha aqui e... Uau! Que delícia!!! Pra completar, só faltava uma sobremesa. E eu, que num arroubo d

Piquenique de responsa

Fim de férias! Fim de festa! Ui, que alívio! Quando a gente viaja é mole ficar de férias. O tempo gira em torno disso e a viagem ocupa o antes, o durante e o depois. Mas, ficar em casa com as crianças, num calor infernal com dias lindos de sol é até cruel! Por isso, haja criatividade, disposição e dinheiro pra encarar esse período tão esperado por todos nós, mas também tão cansativo... Não viajamos e aí, meus dias foram de catar programação maneira pra galera e de preferência, baratinha! Porque gastar a gente sempre gasta. Mas, gastar menos é melhor, né! E eu tenho sorte porque, apesar das meninas estarem crescendo, elas ainda gostam de sair com a gente. E gostam de exposição, praia, cinema, parque, boteco, bar, restaurante, lanchonete e shopping... receber os amigos em casa e zoar na casa dos amigos... Ufa, gostam de quase tudo... aí, facilita. Pra fechar com chave de ouro, decidimos fazer um piquenique de responsa no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, lugarzinho que a ge