Quando a gente pensa que todo tipo de provocação já foi feita com o ovo, aparece mais uma! Caramba, como pode um alimento tão completo despertar tanto amor e ódio?! Eu sou da turma que ama e jamais dei ouvidos às maledicências que fizeram com o pobre alimento. Pobre nada! Poderoso! Por isso mesmo, precisa de muita moderação na apreciação.
Mas conheço gente que torce a cara e só de imaginar o cheiro já sente nojo. Tudo bem, cheiro de ovo não é legal. E quem já cometeu a insanidade de passar no cabelo pra fazer uma hidratação caseira ou por descuido, deixou que algum se espatifasse no chão da cozinha, sabe bem do que estou falando...
Também não é legal comer um doce com cheiro de ovo. Queima o filme de quem fez o prato!
Conheço uma moça que gostava tanto de ovo quando era criança que um dia, enjoou! Dessas que faz cara feia e recusa o prato... A chata em questão é minha irmã, então, está perdoada!
Também conheci uma menina que só comia ovo frito, arroz, batata palha e azeitonas ou alcaparras, no almoço e no jantar. Ou miojo. Ela, bem pequena, adorava dizer que era vegetariana e era uma graça vê-la assim tão certa da sua condição. O problema é que os adultos da casa também achavam engraçadinho e logo a menina se viu obesa e enfrentando um dolorido tratamento de canal nos seus dentinhos ainda de leite, fruto de uma dieta criminosa, rica em sódio, gordura e açúcar. Mas, na correria do dia-dia, ganha-se todos os brinquedos, come-se o que quer e que fiquem quietos na hora da novela! Depois, seja o que deus quiser. Tem sempre alguém que pode resolver o estrago...
Aqui em casa todo mundo gosta de ovo e para minhas duas filhas, ovo com banana, arroz, feijão e um tomatinho pra colorir é uma iguaria pra lá de apreciada! Elas comemoram o prato que me socorre naqueles dias em que não dá tempo de preparar nada. Mas, mesmo na pressa, eu dou um jeitinho de tentar emplacar outras combinações, que também tem feito sucesso por aqui. Então, pra incrementar o ovo com banana daqui de casa, decidi transformá-lo em fritada. E assim foi feito com a abobrinha, a batata e a cebola também.
A receita é simples. Calculo um ovo para cada pessoa e acrescento mais um. Por exemplo, quatro ovos para três pessoas ou cinco ovos para quatro pessoas. Derreto margarina numa frigideira de teflon e acrescento bananas picadas ou abobrinhas raladas, ou batatas raladas, ou cebolas em rodelas.
As combinações de batata com cebola e abobrinha com cebola também são incríveis.
Deixo refogarem até que murchem (as batatas demoram mais) e acrescento ovos batidos, uma pitada de sal e às vezes, queijo parmesão.
Deixo os ovos fritarem na mistura e rezo pra nossa senhora das cozinheiras me ajudar na hora de virar a fritada no prato e voltá-la na frigideira. Se um fio de ovo escorre pelo fogão, já sabe o futum que fica depois!
A fritada de sardinha, que eu cresci ouvindo que era comida de pobre e era tão comum quando eu era criança, ganhou versões mais leves aqui em casa. Nunca fui fã da fritada de sardinha. Não por ser de pobre, porque nunca fui rica! Mas, por me deixar com uma baita azia!!!
Mas o que me deixa passando mal e aí, não posso aceitar, é que um secretário de governo venha sugerir que eu troque a carne por ovos nesses tempos bicudos. É muita cara de pau de um camarada que certamente frequenta as melhores mesas do país, escolhendo entre pratos sofisticados, as melhores carnes, dizer ao povo que se contente com ovos!
Sim, continuarei comendo ovos! No dia que eu quiser, da maneira que eu achar melhor. E desejo, sinceramente, que esse seja assim em todos os lares deste país.
A receita é simples. Calculo um ovo para cada pessoa e acrescento mais um. Por exemplo, quatro ovos para três pessoas ou cinco ovos para quatro pessoas. Derreto margarina numa frigideira de teflon e acrescento bananas picadas ou abobrinhas raladas, ou batatas raladas, ou cebolas em rodelas.
As combinações de batata com cebola e abobrinha com cebola também são incríveis.
Deixo refogarem até que murchem (as batatas demoram mais) e acrescento ovos batidos, uma pitada de sal e às vezes, queijo parmesão.
Deixo os ovos fritarem na mistura e rezo pra nossa senhora das cozinheiras me ajudar na hora de virar a fritada no prato e voltá-la na frigideira. Se um fio de ovo escorre pelo fogão, já sabe o futum que fica depois!
A fritada de sardinha, que eu cresci ouvindo que era comida de pobre e era tão comum quando eu era criança, ganhou versões mais leves aqui em casa. Nunca fui fã da fritada de sardinha. Não por ser de pobre, porque nunca fui rica! Mas, por me deixar com uma baita azia!!!
Mas o que me deixa passando mal e aí, não posso aceitar, é que um secretário de governo venha sugerir que eu troque a carne por ovos nesses tempos bicudos. É muita cara de pau de um camarada que certamente frequenta as melhores mesas do país, escolhendo entre pratos sofisticados, as melhores carnes, dizer ao povo que se contente com ovos!
Sim, continuarei comendo ovos! No dia que eu quiser, da maneira que eu achar melhor. E desejo, sinceramente, que esse seja assim em todos os lares deste país.
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